Um pouco de Givenchy

24/03/2014 20:11

Hoje vamos conhecer um pouco de Givenchy.

Givenchy é mais do que um estilista, é uma lenda. Seu nome está atrelado à sofisticação e ao requinte, ao corte perfeito, ao equilíbrio, acima de tudo. A extrema elegância sempre foi a principal marca das criações clássicas de Hubert de Givenchy, um francês reconhecido mundialmente por seu trabalho coerente e requintado.

O famoso logotipo da grife, chamado de 4G (pois é composto por quatro letras G) foi criado em 1970.

O estilista Hubert James Marcel Taffin Givenchy nasceu no dia 21 de fevereiro de 1927 na cidade francesa de Bauvais. Filho do marquês Lucien Taffin de Givenchy e de Béatrice de Givenchy, seu avô dirigia uma oficina de tapetes na cidade.

Aos 17 anos ele foi direto para a Escola de Belas Artes de Paris e trabalhou com grandes nomes da moda - foi assistente de Jacques Fath, Robert Piguet (em 1946), Lucien Lelong, ao lado de Pierre Balmain e Christian Dior, e, mais tarde, em 1949, braço direito de Elsa Schiaparelli.

Abriu sua própria maison em fevereiro de 1952, e em sua primeira coleção apresentou a blusa Bettina, uma homenagem à modelo Bettina Graziani, nome da sua principal modelo e também relações públicas da marca, e que foi uma de suas criações de maior sucesso. A blusa tinha a gola larga e aberta, e mangas que terminavam em babados de bordado inglês. Com este sucesso, a fama de Givenchy se consolidou.

Foi também em 1953 que Hubert de Givenchy conheceu a sua musa inspiradora, a atriz Audrey Hepburn, e passou a criar modelos para seus filmes, como Sabrina (1954) e Cinderela em Paris (1957), mas a imagem mais inesquecível da atriz norte-americana é a do filme Bonequinha de luxo, de Blake Edwards (1961), com um vestido preto longo, piteira e colar de pérolas.

Além de Audrey Hepburn, ele vestiu outras personalidades famosas, como Gloria Guinness, Dolores Guinness, Greta Garbo, Elizabeth Taylor, Marléne Dietrich, Jacqueline Kennedy, Grace Kelly e a duquesa de Windsor, representantes também de inquestionável elegância e glamour.

Durante os anos 50, ele criou vários modelos de vestidos “chemisier”, que são como ¨vestidos camisa¨.

No mundo perfumista, Givenchy contribuiu significativamente com clássicos e modernas fragrâncias de muito prestígio, como:

1957 lançou o seu primeiro perfume feminino, chamado Le De.

1959 Lançamento de Monsieur Givenchy, seu primeiro perfume masculino.

1970 Lançamento do perfume feminino GIVENCHY III.

1975 Lançamento do perfume masculino GIVENCHY GENTLEMAN.

1980 Lançamento do perfume feminino EAU de GIVENCHY..

1984 Lançamento do perfume feminino YASATIS, tendo como garota-propaganda a modelo Carla Bruni, atual primeira dama francesa e o lançamento de duas linhas esportivas: Givenchy Knitwear e Givenchy Life.

1986 Lançamento do perfume masculino XERYUS.

1991 Lançamento do famoso perfume feminino AMARIGE.

1996 Lançamento do perfume feminino ORGANZA, (Foto anexa).

1998 Lançamento do perfume masculino PI by GIVENCHY.

2002 Lançamento do perfume masculino GIVENCHY POUR HOMME.

2003 Lançamento do perfume VERY IRRÉSISTIBLE GIVENCHY, tendo em sua campanha o rosto da atriz Liv Taylor. A versão masculina do perfume seria lançada dois anos depois.

2005 Lançamento do perfume feminino MY GIVENCHY..

2006 Lançamento do perfume feminino ANGE ou DÉMON, personificado pela bela Marie Steiss, filha do ex-primeiro ministro francês Dominique de Villepin e o lançamento do perfume feminino ABSOLUTELY GIVENCHY.

2008 Lançamento do perfume masculino π NEO, uma releitura do PI, lançado há 10 anos.

2010 Lançamento do perfume feminino EauDemoiselle.

Apesar do sucesso e do glamour da marca, a Maison se encontrava com sérios problemas financeiros, o que culminou com sua venda, em 1988, para a Louis Vuitton.

O estilista francês se despediu das passarelas em 11 de julho de 1995 com um desfile para poucos, sob os aplausos de toda sua equipe e dos mais importantes estilistas do mundo sentados na primeira fila.

Como dizia o próprio Givenchy, “Sucesso não é prestígio. O sucesso é passageiro, o prestígio é outro assunto. Ele persiste depois da gente. É preciso trabalhar para não ter trabalhado em vão”.

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